Nos conhecemos há nove anos, recém-lançados na vida adulta, cheios de curiosidade e encantamento pelo mundo. Foi por causa de uma amiga em comum e uma ida de penetra no aniversário dele. Naquele dia, trocamos apenas um “oi” e um “parabéns”. Nada demais. Mas algumas semanas depois, o acaso nos reuniu no aniversário dessa mesma amiga e foi ali que tudo começou a ganhar forma.
Entre tanta gente, encontramos um espaço só nosso — um gramado sob o céu estrelado. Parecia cena de filme, mas era real: horas de conversa, mãos dadas, palavras que desenhavam um lugar possível. Ele, com olhos atentos e escuta sensível. Eu, intrigada, sonhadora e apaixonada. Saímos daquela noite sem beijo, mas com um pacto silencioso: queríamos continuar perto um do outro.
Nos dias que seguiram, achamos motivos para nos ver sempre que podíamos. O amor nasceu sem pressa, mas com força. E cresceu com a gente: dividimos os passos da faculdade, os primeiros empregos, uma pandemia, as dificuldades e alegrias da vida adulta e um oceano de distância quando fui morar fora. Foram onze meses longe, até que ele cruzou o Atlântico para me buscar. Em Paris, sob as luzes da Torre Eiffel, me pediu em casamento, fechando o círculo de um amor que começou sob outro céu, e reafirmando que tudo o que construímos vale cada atravessamento.
De jovens sonhadores nos tornamos parceiros de vida. Se nos conhecemos ainda meninos, hoje, homem e mulher, crescemos com nosso amor — que continua sendo nossa mais bonita invenção.
Por isso, nessa data, damos mais um passo na nossa caminhada. Vamos nos casar — e queremos fazer isso cercados de afeto, na companhia de quem nos viu crescer, rir, chorar e sonhar.
Estamos preparando tudo com cuidado e amor, imaginando os rostos queridos que estarão ao nosso lado. Será um dia para celebrar a beleza dos encontros, a força dos vínculos e a alegria de estarmos juntos. Esperamos dividir essa data com vocês.